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As diferenças sociais percebidas dentro das escolas

Atualizado: 18 de jan. de 2021





A diferença nas escolas

Refletir em nossas características humanas, e pensando desse modo, entendemos que por conta da diversidade podemos ser agrupados e encaixados por nossas características externas. Como seres humanos, nascemos, crescemos e morremos, isso nos torna semelhantes perante aspectos naturais.

Entretanto, se pensarmos sobre nossas individualidades, percebemos que cada pessoa apresenta uma maneira de pensar, agir, expressar-se e aprende de modo diferente, entre outras particularidades. Quando pensamos na diferença, notamos que são atributos que não se pode mensurar, enquadrar ou agrupar.


Quando estamos em situações que nos obrigam a sermos "iguais" a outros sujeitos, ou tentam nos moldar a certo grupo, maneira de agir e trabalhar, é gerado desconforto extremo, isso acontece porque a diferença existente nos indivíduos faz com que cada um seja único em suas particularidades. Existe dificuldade em se deixar moldar pelo fato de cada um ser pertencente a um contexto cultural e ter desenvolvido suas características únicas.


A partir da diferença não podemos classificar nossos alunos, por cada um apresentar um tempo de aprendizado, maneiras de aprender única e qualidades distintivas. No dia a dia, socialmente lidamos com a diferença levando em conta com maior ênfase a diversidade, muitas vezes ignorando a construção histórica de cada indivíduo e sua compreensão de mundo. Desse modo, podemos perceber situações de racismo, discriminação e situações de desrespeito ás individualidades.


Conforme Anete Abramowicz, atualmente podemos observar que vem crescendo os debates e a utilização da categoria diferença e diversidade e de temas relacionados, tanto no debate brasileiro quanto internacional e também em nosso cenário político.

“a ideia de diferença ela é libertadora!” Eliane de Souza Ramos


Historicamente, notamos que o preconceito é uma pré concepção definida pelo sujeito a partir de suas próprias ideias, é algo que está enraizado nos pensamentos sociais, são adquiridos no decorrer da vida e que leva as pessoas a reagirem com ódio, repulsa em relação ao outro, gerando violência, medo, intolerância, desprezo, desigualdade e racismo.


Embora, existam esforços como debates, posicionamentos por parte das pessoas que sofrem com o preconceito, ainda há muito o que avançar, pois se tratando de algo enraizado historicamente, torna-se desafiadora a desconstrução daquilo que foi definido como pensamento único.


Para que as sociedades consigam aceitar a diferença e diversidade, torna-se urgente ampliar as discussões sobre a aceitação de novas reflexões abrangendo outros pensamentos e se abrindo para o novo.


É importante entender que, dentro das escolas é notável a necessidade de escuta atenta por parte das professoras e professores atuantes com as crianças e adolescentes, pois ainda estamos inseridas (os) em um perfil de educação que tende a tratar todos como igual, os moldando e agrupando como sujeitos passivos e receptores de conhecimentos, quando sabemos que nossas escolas devem ser participativas com a atuação de alunas e alunos, independente de sua faixa etária.


“A escola será sempre maravilhosa enquanto puder olhar para si

mesma sem a pretensão centralizadora.”

Maria Isabel S. Dias Baptista

Pensar sobre a diferença nas escolas para mim foi além do esperado, pois me fez refletir sobre igualdade para todos, respeitando a diferença que cada um apresenta em de si. Espero agregar em minhas práticas esses novos conhecimentos e levar um ensino com mais qualidade sem a necessidade de engessar as crianças.

Michelle Rodrigues Cabral

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